O objetivo é travar a ameaça de expansão dos ramos da Al-Qaida e do grupo extremista Estado Islâmico que operam na região e nomeadamente no Sahel.
Harris, que está em visita oficial ao Gana onde se reuniu com o Presidente ganês, Nana Akufo-Addo, disse que os fundos fazem parte da estratégia dos EUA para promover a estabilidade no Benim, Costa do Marfim, Gana, Guiné e Togo.
Assim, detalhou que serão entregues 86 milhões de dólares (cerca de 79,5 milhões de euros) nos próximos três anos para a implementação deste plano, que procura "enfrentar as ameaças regionais de extremismo violento e instabilidade".
O vice-presidente dos EUA elogiou o papel do Gana como um "líder de segurança" na região e aplaudiu a "forte relação a nível de defesa", recordando que este país africano acolheu no início do mês, com a Costa do Marfim, as manobras militares 'Flintlock'.
Harris também destacou a "liderança" de Akufo-Addo na "defesa e avanço da democracia na África Ocidental" e reiterou o compromisso de Washington em "apoiar os direitos humanos e o empoderamento das mulheres".
A região do Sahel, em particular, e cada vez mais também o Golfo da Guiné, tornaram-se uma prioridade para grupos extremistas de cariz islâmico ligados à Al-Qaida e ao Estado Islâmico que operam na região, especialmente no Burkina Faso, que registou um aumento significativo de ataques desde 2015.
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