Nova Zelândia vai ajudar jovens a lidar com o primeiro coração partido

A campanha, denominada Love Better, tem como objetivo promover as relações seguras e pretende apoiar os adolescentes a identificar e evitar abusos, acabando por aprender a amar melhor.

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Notícias ao Minuto
24/03/2023 11:19 ‧ 24/03/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Love Better

A Nova Zelândia comprometeu-se a ajudar os adolescentes a lidar com os 'corações partidos', após ter sido anunciada, na quarta-feira, uma nova iniciativa governamental que tem como objetivo dar ferramentas aos jovens do país que se separaram dos primeiros amores a "desenvolver atitudes positivas e duradouras para lidar com a dor".

A campanha, denominada Love Better, tem como objetivo promover as relações seguras e pretende apoiar os adolescentes a identificar e evitar abusos, acabando por aprender a amar melhor. Esta abordagem foi desenvolvida em conjunto com jovens, especialistas em saúde mental e funcionários governamentais.

A ministra do Desenvolvimento Social do país, Priyanca Radhakrishnan, assinalou, citada pela Mashable, que 1.200 jovens neozelandeses inquiridos tinham dito ao governo que "precisam de apoio para lidar com as primeiras experiências de amor e dor", sendo as separações consideradas "um desafio comum". 

Além disso, a percentagem dos inquiridos que disseram que as separações os levaram a enfrentar consequências como depressão, comportamentos sexuais de risco, violência, ciúmes e perseguição foi de 68% - também alta.

"Love Better, que pede aos jovens que 'tomem conta dos sentimentos,' é uma campanha de prevenção primária que apresenta jovens que partilham histórias reais para ajudar outros que possam estar a passar por experiências semelhantes", enfatizou Radhakrishnan.

Segundo a ministra, "a abordagem não foi testada por nenhum governo do mundo". "A Nova Zelândia tem estatísticas vergonhosas de violência familiar e sexual e precisamos de abordagens inovadoras para quebrar o ciclo", frisou. 

A iniciativa recebeu 6,4 milhões de dólares neozelandeses (quase 4 milhões de euros) do Ministério do Desenvolvimento Social do país para os próximos três anos. 

Leia Também: Neozelandês de 38 anos morreu na Ucrânia. "Tinha um coração enorme"

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