Uma greve no distrito escolar de Los Angeles, o segundo maior dos Estados Unidos, poderá deixar os alunos sem aulas durante três dias, a começar nesta terça-feira.
A greve dos 30 mil funcionários de apoio educacional de Los Angeles, apoiados por um sindicato de professores, afetará também refeições, sessões de aconselhamento e outros serviços sociais de 565 mil alunos e pais, avança a agência de notícias Reuters.
O Sindicato Internacional dos Empregados de Serviços Local 99, que representa motoristas de autocarro, zeladores, trabalhadores de refeitório e assistentes de sala de aula, arrancou a greve na manhã desta terça-feira, após as negociações de última hora terem sido interrompidas na segunda-feira.
O sindicato disse que 96% dos seus membros autorizaram a greve, com os trabalhadores a reivindicar um aumento salarial de 30%, bem como um aumento extra de 2 dólares por hora para a faixa de trabalhadores com os salários mais baixos, segundo o Los Angeles Times.
“Amamos os nossos alunos e estamos aqui para eles. Mas, se não podemos cuidar adequadamente dos nossos filhos, como podemos vir aqui e trabalhar também?”, disse Lynneier Boyd-Peterson, um motorista de autocarro escolar, à estação de televisão local KTLA 5.
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