Estes equipamentos militares "vão ajudar-nos a defender eficazmente o nosso céu", declarou Oleksiï Reznikov, numa mensagem de agradecimento à Eslováquia publicada na rede social Twitter.
"Está a formar-se uma coligação aeronáutica!", acrescentou, depois de a Polónia ter anunciado esta semana o fornecimento dos primeiros MIG-29 à Ucrânia.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 387.º dia, 8.231 civis mortos e 13.734 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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