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Organizações sem fins lucrativos? "Método favorito" dos "nossos inimigos"

Medvedev pede que Ministério da Justiça russo tome medidas contra organizações sem fins lucrativos.

Organizações sem fins lucrativos? "Método favorito" dos "nossos inimigos"
Notícias ao Minuto

15:49 - 17/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Rússia

O antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, acusou, esta sexta-feira, os "inimigos" de Moscovo de usarem organizações sem fins lucrativos como o seu "método favorito" em "guerras híbridas".

Durante uma reunião, no Ministério da Justiça russo,  Medvedev apelou a que se impeça o funcionamento destas estruturas.

"Sabemos que o método favorito dos nossos inimigos - de todos os tipos - é usar organizações sem fins lucrativos em guerras híbridas. Temos visto muitos exemplos disso. Esses métodos foram aperfeiçoados com perfeição", acusou Medvedev, citado pela agência estatal russa TASS.

O responsável notou que aquela tutela já criou medidas especiais para organizações sem fins lucrativos e reiterou: "É necessário continuar a aperfeiçoar a lei nesta área, prevenir a concorrência desleal, introduzir princípios de abertura e transparência e agilizar a gestão empresarial das organizações sem fins lucrativos".

"Assim, por um lado, é necessário criar condições confortáveis ​​para organizações sem fins lucrativos normais e de boa fé, cujo funcionamento realmente beneficia o Estado e a sociedade. E, por outro lado - impedir brutalmente o funcionamento de estruturas, cujo funcionamento é executado contrário aos interesses da Rússia", acrescentou.

Medvedev defendeu que "não se deve ser tímido e deve-se usar todos os instrumentos legais necessários".

Sublinhe-se que, de acordo com dados divulgados em 2022, a Rússia tinha eliminado, pelo menos, 31 organizações estrangeiras, alegando repetidas e graves violações da lei russa.

Além destas situações, sete organizações sem fins lucrativos, 13 pessoas jurídicas e 48 pessoas físicas foram declaradas "agentes estrangeiros".

Em julho do ano passado, a União Europeia condenou a lei russa sobre "agentes estrangeiros", por ocasião do décimo aniversário da sua entrada em vigor, e explicou que a sua aplicação priva ainda mais a população da Rússia de "informações independentes sobre ações ilegais e atrocidades cometidas pelas forças russas na Ucrânia".

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