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Kiska, a "orca mais solitária do mundo", morreu aos 47 anos, no Canadá

A orca era a última em cativeiro naquele país.

Kiska, a "orca mais solitária do mundo", morreu aos 47 anos, no Canadá
Notícias ao Minuto

23:52 - 13/03/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Canadá

Kiska, a última orca em cativeiro no Canadá, morreu aos 47 anos, na quinta-feira. Considerada a "orca mais solitária do mundo" pela associação de defesa dos animais PETA, Kiska passou 11 anos sozinha num aquário do parque temático Marineland, na região de Niagara Falls, na província de Ontário.

"O Ministério foi informado pelo Marineland que a orca Kiska morreu a 9 de março de 2023. Foi realizada uma autópsia por profissionais do Marineland," disse Brent Ross, porta-voz da Procuradoria-Geral de Ontário, num comunicado citado pela agência Reuters.

A saúde da orca terá piorado nas últimas semanas, tendo a equipa e os peritos em mamíferos marinhos feito "todos os possíveis para assegurar o seu conforto", diz o mesmo meio, que cita a imprensa local.

Segundo a associação de defesa dos animais PETA, Kiska terá morrido devido a uma infeção bacteriana, depois de ter passado "os seus últimos anos isolada num tanque apertado, a nadar em círculos ou a flutuar de forma apática".

Por seu turno, o grupo Animal Justice apelou a uma investigação ao tratamento de Kiska no Marineland.

Ainda assim, Ross assegurou que "os serviços de bem-estar animal estavam no local para determinar o cumprimento das normas". De notar que o parque já foi alvo de mais de 160 auditorias desde janeiro de 2020, para determinar o cumprimento da lei e das normas estabelecidas.

Kiska foi capturada em 1979 nas águas islandesas, com Keiko, que se tornou famoso pela sua participação no filme ‘Free Willy’. O par viveu junto na década de 80, até Keiko ser vendido a um aquário no México, em 1985. Todas as crias de Kiska morreram antes de completarem sete anos e, em 2011, o seu companheiro Ikaika voltou para o SeaWorld, em San Diego, remetendo-a à solidão.

Em 2021, Kiska foi filmada a bater com a cabeça repetidamente nas janelas laterais do aquário, o que, na altura, foi interpretado como um sinal do seu sofrimento.

Leia Também: A triste vida de Kiska, a orca em cativeiro há 40 anos (e sozinha há 11)

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