O 'Air Force One' é um privilégio de qualquer presidente dos Estados Unidos, uma verdadeira base de operações aérea que permite ao líder norte-americano e a toda a Casa Branca continuar a trabalhar. Mas o complexo sistema precisa de um 'makeover' e Biden já escolheu as cores.
Em 2027, chegará o primeiro dos dois 747-800 que irá substituir a frota antiquada e cada vez mais obsoleto que o presidente norte-americano tem usado, com o segundo a chegar em 2028.
Para a cor das aeronaves, Joe Biden escolheu um padrão azul claro e branco, um pouco mais escuro e "mais moderno" do que a versão atual, explica a Força Aérea dos Estados Unidos, em comunicado.
Também a cor dos 'Air Force One' acaba por ser política, já que Biden acaba por escolher um padrão mais sóbrio em simples, enquanto que o esquema escolhido por Donald Trump era muito mais exuberante. As cores escolhidas por Trump - um padrão com as três cores da bandeira, uma base azul escura e uma faixa vermelha desde o cockpit até à causa, semelhante às cores usadas pelo jato privado do ex-presidente - acabaram por ser descartadas pela atual administração, já que "um estudo feito mais tarde concluiu que as cores mais escuras exigiram mais testes da Administração Federal de Aviação a vários componentes devido ao calor acrescido em certos ambientes".
Apesar da importância simbólica, a verdade é que Biden pode nem sequer viajar os aviões que escolher. Ainda restam dúvidas sobre se o presidente voltará a concorrer às presidenciais de 2024 (a sua idade avançada têm deixado os democratas hesitantes) e, caso o faça, terá de bater o candidato republicano, que pode voltar a ser Donald Trump.
Os novos 747-800 da Boeing irão substituir os dois aviões usados por Biden, do mesmo modelo. A Força Aérea norte-americana esclarece que a frota atual "enfrenta custos de manutenção excessivos, partes obsoletas", entre outros problemas operacionais.
"As modificações à aeronave incluem melhorias na energia elétrica, um sistema de comunicação melhorado, uma unidade médica, um interior executivo, um sistema de autodefesa e capacidades autónomas terrestres", disse ainda o ramo das forças armadas dos EUA, sobre as alterações necessárias aos sistemas comerciais da Boeing.
Todas estas questões permitem ao presidente dos EUA continuar a governar o país e, caso seja necessário, a manter-se longe de perigo, em caso de um conflito que obrigue o líder a ausentar-se da Casa Branca.
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