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Ucrânia. Exército britânico abre base militar no norte da Noruega

O exército britânico anunciou hoje a abertura de uma base militar no extremo norte da Noruega, visando, desta forma, reforçar a capacidade da NATO no Ártico, no atual contexto de inquietação provocado pela invasão russa da Ucrânia.

Ucrânia. Exército britânico abre base militar no norte da Noruega
Notícias ao Minuto

13:30 - 08/03/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

Apesar de a Noruega, que faz fronteira com a Rússia, se recusar a receber bases permanentes para soldados estrangeiros, as instalações em Camp Viking, a norte de Tromso, devem acolher durante os próximos dez anos militares que irão treinar táticas de combate em condições de frio extremo.

"A localização do acampamento é ideal para dissuadir ameaças na região e permite que o Reino Unido reaja rapidamente quando necessário para proteger o flanco norte da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e aliados, como a Noruega", disse o Ministério da Defesa britânico, num comunicado.

A base, próxima de outras instalações militares norueguesas, vai perpetuar a presença de comandos britânicos na área, onde mil operacionais já estão a participar em manobras militares em curso.

A abertura da base foi justificada por Londres pelo "ressurgimento do extremo norte como um teatro chave de operações", o que justifica a edificação de "novas instalações para a era moderna".

A Noruega, que partilha no extremo norte do país uma fronteira de 98 quilómetros com a Rússia, forneceu à Ucrânia vários equipamentos militares, incluindo artilharia e munições para Kyiv se defender da invasão russa.

O conflito levou também dois países nórdicos, a Finlândia e a Suécia, a candidatarem-se à adesão à NATO, o que aconteceu em maio de 2022, virando ambos a página de uma política de não-alinhamento militar em vigor desde os anos 1990, herdada de décadas de neutralidade.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

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