"Um grupo de cidadãos entre os representantes da AJB está a levar a cabo atividades extremistas", refere o documento do Ministério do Interior da Bielorrússia, citado pela agência EFE, que incluiu a associação na lista de organizações, formações e empresários "implicados em atividades extremistas".
O vice-presidente da associação, Barys Horetsky, afirmou no canal televisivo Belsat, ligado à oposição e registado na Polónia, que a decisão do KGB de classificar a AJB como "organização extremista" é um "ato de intimidação".
Horetsky destacou que essa classificação irá piorar as condições laborais dos trabalhadores dos órgãos de comunicação bielorrussos.
"A direção da organização está no exterior e continuará o seu trabalho para o setor dos media independentes, para os presos, para os que sofreram repressões. Mas isto, é claro, piora as condições laborais dos trabalhadores dos órgãos de comunicação bielorrussos, porque é um ato de intimidação e um ato de limitação dos direitos e oportunidades", afirmou o vice-presidente da associação, citado pela EFE.
A AJB foi criada em 1995, um ano após a tomada de poder de Alexander Lukashenko, atual presidente do país, com o objetivo de apoiar a informação objetiva e transparente à população.
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