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Medvedev alerta Ocidente: "Vocês são cúmplices diretos dos terroristas"

O ex-presidente russo deixou um alerta direto a Rishi Sunak, Emmanuel Macron, Olaf Scholz e Joe Biden devido ao apoio militar dado à Ucrânia.

Medvedev alerta Ocidente: "Vocês são cúmplices diretos dos terroristas"

O ex-presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, alertou, esta quinta-feira, o Ocidente, nomeadamente os líderes do Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos da América (EUA), pelo apoio militar fornecido à Ucrânia. 

Numa publicação na plataforma Telegram, o político começou por recordar que “analistas ocidentais” já reconheceram que “quando os especialistas da NATO ensinam os ‘ucronazis’ a usar o seu equipamento militar em combate, isso pode ser visto como um envolvimento direto da NATO no conflito militar ao lado do regime ucraniano”

Lembrou ainda os pactos Briand-Kellogg de 1928 e Molotov-Ribbentrop de 1934, nos quais ficou estabelecimento de que “um país pode ser reconhecido como participante das hostilidades se, além de fornecer armas, treinar pessoal para as manejar”

Mas, na ótica de Medvedev, “é isso que está a acontecer hoje”, com “instrutores canadianos e alemães na União Europeia” a ensinar “assassinos ucranianos a lidar com os [tanques] Leopard”.

Sobre um ataque alegadamente ucraniano na região russa de Briansk, na fronteira com a Ucrânia, no qual morreram duas pessoas, o político diz que “mostra quem é realmente apoiado nos EUA, na NATO e na UE”.

“Este não é o ‘povo ucraniano amante da liberdade’. São apenas bastardos nazi, escória terrorista, que ataca civis (...). Deixem-nos agora ser justificados por Londres, Paris, Berlim e Washington”, atirou.

"São estes os vossos filhos adotivos, senhores Sunak, Macron, Scholz e Biden. E a nossa atitude em relação a vocês é a mesma em relação a eles: agora os vossos países são participantes nos atos terroristas do regime do ucraniano e vocês são cúmplices diretos de terroristas", avisou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

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