Bielorrússia e China apelam a cessar-fogo na Ucrânia
Durante uma visita à China, o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, apelou a um cessar-fogo na Ucrânia, proposto também pelo seu homólogo chinês.
© BelTA/Pavel Orlovsky/Handout via REUTERS
Mundo Guerra na Ucrânia
O presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, encontra-se em visita oficial a Pequim, onde se juntou ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, no apelo internacional a um cessar-fogo na Ucrânia.
Lukashenko e Xi Jinping estiveram reunidos esta quarta-feira, em Pequim, onde o líder bielorrusso 'subscreveu' o plano para a paz na Ucrânia desenhado pelos chineses, que envolve um cessar-fogo.
"O cerne da posição da China é pedir paz e encorajar negociações... e que as legítimas preocupações de segurança de todos os países sejam respeitadas", disse Xi, citado pela emissora estatal chinesa CCTV.
Referindo-se aos EUA e aos seus aliados, o líder chinês acrescentou: "Os países relevantes devem parar de politizar e usar a economia mundial como ferramenta e tomar medidas que realmente promovam um cessar-fogo, parem a guerra e resolvam a crise pacificamente."
Por sua vez, também citado pela CCTV, Lukashenko afirmou que a Bielorrússia "concorda plenamente e apoia a posição e as propostas da China sobre uma solução política para a crise na Ucrânia".
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, espoletando um conflito armado que desenvolveu contornos internacionais, e que já vitimou mais de 8 mil civis, ferindo ainda mais de 13 mil civis. A ação militar russa tem o objetivo, defende o Kremlin, de "desnazificar" a Ucrânia.
A Bielorrússia tem sido uma das principais aliadas da Rússia na sua ofensiva contra Kyiv, permitindo movimentações das forças militares russas no seu território, que faz fronteira com a Ucrânia.
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