"Como sempre, metem-se em assuntos que não lhes dizem respeito", disse López Obrador, na conferência de imprensa diária, destacando que as expressões do Departamento de Estado contradizem a ideia do presidente Joe Biden de pé de "igualdade" nas relações bilaterais.
Dirigindo-se ao secretário de Estado americano, Antony Blinken, o presidente destacou, de forma taxativa, que "há mais democracia hoje no México do que nos Estados Unidos".
Por sua vez, o secretário de Estado adjunto para a América Latina, Brian Nicholas, destacou que, no México, há um "grande debate sobre reformas eleitorais que estão a testar a independência das instituições eleitorais e judiciais".
Dezenas de milhares de pessoas manifestaram-se no México contra a reforma eleitoral que corta o orçamento e o pessoal do Instituto Nacional Eleitoral (INE).
Aprovada em definitivo pelo Senado, a reforma é considerada pela oposição uma ameaça à independência do INE, a pouco mais de um ano das eleições presidenciais, em meados de 2024, anunciando recurso para o Supremo Tribunal.
No comunicado do Departamento de Estado, divulgado na segunda-feira, os Estados Unidos reforçam o seu apoio às instituições eleitorais "independentes".
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