O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, assinalou, esta terça-feira, que a Ucrânia se vai tornar membro da aliança mas não já e sim no "longo prazo", enfatizando que a questão imediata é permanecer uma nação independente.
"Os aliados da NATO concordaram que a Ucrânia se tornará membro da nossa aliança, mas, ao mesmo tempo, essa é uma perspetiva a longo prazo", destacou, em declarações aos a repórteres durante uma visita à capital da Finlândia, Helsínquia, citado pela agência France Presse.
De acordo Stoltenberg "a questão agora é que a Ucrânia prevaleça como uma nação soberana e independente e, portanto, precisamos de apoiá-la".
"Não sabemos quando é que a guerra vai terminar, mas quando acabar temos de ter a certeza que a história não se repete" proferiu, reforçando que "é por isso que precisamos de fortalecer as capacidades militares da Ucrânia e de criar estruturas capazes de garantir que a Rússia não invade, outra vez, a Ucrânia".
Após a invasão da Rússia, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, instou a aliança militar liderada pelos Estados Unidos a conceder ao seu país uma adesão rápida.
A Ucrânia candidatou-se à União Europeia em fevereiro de 2022, logo após ser invadida, e recebeu a confirmação da candidatura em junho, quando foi aprovada.
A Finlândia está a discutir, esta terça-feira, as alterações à legislação para dar mais um passo na sua candidatura à NATO.
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