EUA. Mulher cansou-se de esperar por bebida e tentou entrar no cockpit

Os passageiros tentaram acalmar e restringir a mulher, mas o caos provocado obrigou a que o avião aterrasse mais cedo para que esta fosse detida.

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Notícias ao Minuto
24/02/2023 08:49 ‧ 24/02/2023 por Notícias ao Minuto

Mundo

Estados Unidos

A paciência tem limites. Mas, para uma mulher norte-americana, esperar por uma bebida pode ser motivo suficiente para tentar invadir o cockpit de um avião, forçar uma suspensão num aeroporto e obrigar o governo a prestar declarações sobre a sua detenção.

O caso ocorreu na quarta-feira, a meio de um voo da American Airlines entre Jacksonville, no estado da Flórida, e Washington D.C, forçando a aeronave a aterrar de emergência em Raleigh, na Carolina do Norte.

Tiffany Michelle Miles, de 36 anos, terá pedido uma bebida aos assistentes de bordo e tornou-se visivelmente irritada, com uma passageira a contar à televisão local ABC11 que Miles estava "a gritar que tinha pago pela primeira classe e que não estava a receber o que tinha pedido".

Kara Rosario, que era um dos 50 passageiros a bordo do avião, afirmou que todos os presentes "estavam juntos" em tentar acalmar a mulher, até que "um cavalheiro foi o primeiro a levantar-se" para falar com Miles.

Mas a mulher não acedeu aos pedidos e tentou invadir o cockpit onde se encontravam os pilotos, com o áudio do Controlo de Tráfego Aéreo, divulgado pela ABC11, a afirmar que "a sujeita" estava "à solta pela cabine".

"Está a tentar invadir a cabine. Está a ser restringida pela tripulação e por outros passageiros", foi dito.

O piloto aterrou então de emergência no aeroporto de Raleigh-Durham, onde um forte contingente policial aguardava para deter Tiffany Michelle Miles. As aterragens de outros voos foram temporariamente suspensos para permitir a intervenção das autoridades.

O secretário dos Transportes norte-americano, Pete Buttigieg, a lidar com o caos provocado por um descarrilamento tóxico no estado do Ohio, abordou também este incidente, agradecendo à polícia e aos passageiros que "ajudaram a assegurar a chegada em segurança".

A polícia federal norte-americana, o FBI, está também a investigar o caso para determinar se serão feitas acusações contra Miles.

O número de incidentes envolvendo passageiros insatisfeitos e violentos nos Estados Unidos tem aumentado a pique desde a pandemia, com vários assistentes de bordo a serem agredidos durante os voos. Os casos motivaram que, em 2021, o presidente norte-americano, Joe Biden, exigisse um maior respeito pelos profissionais.

Leia Também: Pelo menos cinco mortos em queda de avião no Arkansas

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