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Invasão russa? Portugueses são os mais satisfeitos com resposta da UE

Portugal é o Estado-membro da União Europeia (UE) onde mais cidadãos (79%) expressam satisfação com a resposta do bloco comunitário à guerra lançada pela Rússia na Ucrânia há um ano, revela um inquérito Eurobarómetro hoje publicado pela Comissão Europeia.

Invasão russa? Portugueses são os mais satisfeitos com resposta da UE
Notícias ao Minuto

15:15 - 23/02/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

No capítulo dedicado à invasão da Ucrânia pela Rússia, há um ano, o Eurobarómetro de inverno 2022/23 hoje publicado pelo executivo comunitário revela que a maioria dos cidadãos europeus, 56%, considera "satisfatória" a resposta da UE à agressão militar russa, sendo Portugal o país onde se regista maior apoio, 79% (73% consideravelmente satisfeitos e 6% muito satisfeitos), seguido da Irlanda e da Polónia, ambos com 76%.

No extremo oposto da lista, Grécia e Eslováquia são os países onde uma menor percentagem de cidadãos expressam satisfação com a resposta da UE à guerra, considerada positiva apenas por 37% e 39% dos inquiridos, respetivamente.

Já quando questionados sobre se estão satisfeitos com a resposta do respetivo Governo nacional, 76% dos portugueses inquiridos respondem afirmativamente, mas neste caso este é apenas o sexto valor mais elevado entre os 27 Estados-membros, numa lista encabeçada por Finlândia (88%), Dinamarca (82%) e Suécia (80%), sendo a média da UE de 55%.

Também neste caso, gregos (33%) e eslovacos (34%) são os menos satisfeitos.

Questionados em concreto sobre algumas das medidas adotadas pela UE na sua resposta à guerra, os portugueses manifestam-se esmagadoramente a favor da ajuda humanitária prestada (94%, acima da média comunitária de 91%) e do acolhimento de refugiados (também 94%, contra 88% da média dos 27).

Mesmo na questão do apoio militar prestado pela UE à Ucrânia, através do financiamento e fornecimento de armamento, uma esmagadora maioria dos portugueses, 82%, dizem concordar, o sétimo valor mais alto entre os 27, sendo a média comunitária de apenas 65%.

O inquérito foi realizado nos 27 Estados-membros do bloco comunitário entre 12 de janeiro e 6 de fevereiro, tendo sido hoje publicado, na véspera do primeiro aniversário do início da ofensiva militar russa na Ucrânia, que se assinala na sexta-feira.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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