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Zelensky "não terá de negociar", mas sim "assinar o que lhe for dito"

Na ótica do ex-presidente russo, o valor de qualquer acordo de paz com Kyiv será "baixo", recordando o "fracasso" dos acordos de Minsk.

Zelensky "não terá de negociar", mas sim "assinar o que lhe for dito"

No rescaldo das declarações do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que rejeitou abdicar de quaisquer território daquele país num eventual acordo de paz com Moscovo, o antigo presidente e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, lançou que o responsável terá somente de “assinar o que lhe for dito”.

O supremo palhaço ucraniano voltou a deixar escapar que não negociará com o presidente da Rússia. Não é novidade, mas há uma nuance que ele não mencionou, embora o entenda perfeitamente”, começou por apontar o responsável, através da rede social Telegram.

Na sua ótica, Zelensky “não terá de negociar”. Terá, ao invés, “de assinar o que lhe for dito”.

“Embora, francamente, o valor deste acordo seja baixo. Podem lembrar-se dos acordos de Minsk, assinados anteriormente”, atirou, fazendo eco das declarações de Vladimir Putin, que lamentou, em dezembro, o fracasso da implementação destas medidas, que previam um cessar-fogo e acordos de reforma constitucional entre Kyiv e as forças separatistas pró-russas na Ucrânia oriental, determinadas em 2014 e 2015 pela Rússia, França e Alemanha.

Qualquer novo palhaço em Kyiv geralmente cancela o legado do seu antecessor e inicia o seu programa de circo”, rematou.

De notar que o chefe de Estado ucraniano excluiu a possibilidade de o país abdicar de quaisquer territórios num eventual acordo de paz com a Rússia, considerando que a concessão de terrenos a Moscovo significaria que as suas tropas poderiam "continuar a voltar" à Ucrânia com novos objetivos expansionistas, em entrevista à BBC.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.155 civis desde o início da guerra e 18.817 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.

Leia Também: Acordos de paz? Zelensky recusa-se a abdicar de quaisquer territórios

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