"Aviões de combate das Forças de Defesa de Israel atacaram um complexo subterrâneo no centro da Faixa de Gaza que continha material para a produção de foguetes (de artilharia) que pertenciam à organização terrorista Hamas", disse um porta-voz do Exército.
O ataque aéreo foi a resposta ao disparo de um projétil no sábado, a partir da Faixa de Gaza e que foi intercetado pelos sistemas de defesa israelitas.
Após o bombardeamento israelita, os quatro projéteis foram disparados de Gaza fazendo soar o alarme anti-aéreo na localidades de Sderot e Ruhama, em Israel.
Três projéteis explodiram no ar e um caiu numa zona desabitada de Israel.
Como retaliação, Israel bombardeou "bastiões do Hamas" que governa "de facto" a Faixa de Gaza desde 2007.
O Exército israelita considera o Hamas responsável por toda a atividade terrorista que é desencadeada a partir da Faixa de Gaza e alertou "que (o Hamas) vai enfrentar as consequências da violação da segurança exercida contra Israel".
As Brigadas Al Qssam, ala militar do Hamas, emitiram um comunicado em que confirmam os bombardeamentos israelitas.
"Os aviões de combate sionistas lançaram cerca de dez ataques aéreos" contra três locais distintos da resistência palestiniana sem causar vítimas".
Desde o início do mês, as milícias palestinianas dispararam três vezes projéteis contra Israel tendo as forças israelitas respondido com ataques aéreos contra Gaza.
A situação em Gaza ocorre numa altura em que se verifica o agravamento da violência na Cisjordânia ocupada por Israel, onde mais de 50 pessoas morreram em confrontos desde o princípio do ano.
Os confrontos ocorrem sobretudo durante operações de rusga do Exército de Israel na Cisjordânia onde também aumentou o número de ataques de colonos judeus contra palestinianos.
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