EUA não vislumbram "ameaça direta" da Rússia à Moldova e Roménia
Os Estados Unidos indicaram hoje não ter detetado uma "ameaça direta" da Rússia dirigida à Moldova, ex-república soviética vizinha da Ucrânia, ou à Roménia, após um míssil russo ter atravessado território moldavo.
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Mundo Guerra na Ucrânia
"Nesta situação, não temos qualquer indicação de uma ameaça militar direta proveniente da Rússia contra a Moldova ou Roménia", declarou aos 'media' Vedant Patel, porta-voz adjunto do Departamento de Estado.
"Na generalidade, apoiamos a soberania e integridade territorial da Moldova, e a sua neutralidade garantida na Constituição", acrescentou.
Previamente, o chefe do Exército ucraniano afirmou que dois mísseis de cruzeiro sobrevoaram na manhã de hoje a Roménia, país membro da NATO, e ainda a Moldova, antes de entrar na Ucrânia.
O mistério da Defesa romeno negou que qualquer míssil russo tenha entrado no seu espaço aéreo.
Por sua vez, a Moldova anunciou ter convocado hoje o embaixador da Rússia para protestar "contra a violação inaceitável do nosso espaço aéreo por um míssil russo" segundo um comunicado do ministério moldavo dos Negócios Estrangeiros.
Interrogado sobre a mudança de primeiro-ministro na Moldova, o porta-voz apenas referiu que os EUA "respeitam" as decisões de Chisinau.
A Moldova designou hoje um novo primeiro-ministro pró-europeu, Dorin Recean, algumas horas após a demissão da sua antecessora.
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