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Forças norte-americanas e francesas na Roménia realizam exercícios da NATO

Tropas dos Estados Unidos e de França que estão integradas no grupo de combate da NATO na Roménia participam hoje em exercícios militares para testar as defesas do flanco leste da Aliança, no contexto da invasão russa da Ucrânia.

Forças norte-americanas e francesas na Roménia realizam exercícios da NATO
Notícias ao Minuto

13:29 - 09/02/23 por Lusa

Mundo Ucrânia

Os exercícios conjuntos no campo de treino em Capu Midia, no Mar Negro, designados como "Eagle Royal 23", envolvem cerca de 350 militares deste grupo de combate multinacional e inclui o uso de fogo real. 

O Ministério da Defesa da Roménia disse que o objetivo destes exercícios - que começaram no dia 02 de fevereiro e se prolongam até sexta-feira -- é testar "a interoperabilidade dos sistemas de artilharia" da NATO num cenário fictício de defesa coletiva, com uma hipotética ativação do Artigo 5.º da Aliança Atlântica.

O Artigo 5.º da NATO expressa que os países signatários concordam que um ataque armado contra um ou vários desses países será considerado um ataque a todos.

Na história da NATO, o Artigo 5.º foi ativado apenas uma vez, após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Em resposta à última invasão da Ucrânia por parte da Rússia, em fevereiro do ano passado, a NATO reforçou a presença no flanco leste europeu enviando grupos de combate multinacionais para a Roménia, Hungria, Bulgária e Eslováquia, países membros da Aliança.

No mês passado, cerca de 600 soldados franceses destacados na Roménia também realizaram exercícios de combate para testar a prontidão da NATO na região.

O contingente francês tem no país 200 veículos, entre os quais quatro blindados Leclerc (fabrico francês).

Em janeiro, a NATO enviou aviões de vigilância para a Roménia.

Os aparelhos têm capacidade para efetuar missões de monitorização das atividades das forças russas junto das fronteiras dos países da NATO.

Em outubro do ano passado, uma força composta por 166 militares portugueses partiu para a Roménia, país fronteiriço com a Ucrânia, no âmbito de uma missão NATO que pretende, segundo anunciado na ocasião, "contribuir para o esforço de dissuasão" da Aliança Atlântica no flanco sudeste.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Nato diz que China aumentou atividades de espionagem na Europa

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