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Von der Leyen responde a Zelenska: "A Europa estará sempre consigo"
"O nosso apoio inabalável à Ucrânia nunca diminuirá", garantiu a presidente da Comissão Europeia, após um discurso de Olena Zelenska.
© Stefan Wermuth/Bloomberg via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, assegurou, esta terça-feira, à primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, que “a Europa estará sempre” com a Ucrânia e garantiu o apoio da União Europeia (UE) pelo “tempo que for preciso”.
“Neste último ano, o seu país mudou o mundo e inspirou a Europa. Posso assegurar-lhe que a Europa estará sempre consigo”, afirmou a responsável no seu discurso no Fórum Mundial Económico, em Davos, após a intervenção da mulher do presidente Volodymyr Zelensky.
“O nosso apoio inabalável à Ucrânia nunca diminuirá. Seja a ajudar a restaurar o abastecimento de eletricidade, aquecimento e água, seja a preparar esforços de reconstrução de longo prazo”, acrescentou.
Von der Leyen disse ainda que a União Europeia implementou “as sanções mais fortes de sempre que deixaram a economia russa a enfrentar uma década de regressão e a sua indústria esfomeada por quaisquer tecnologias modernas e críticas”.
The road to net-zero will be the greatest transformation of our times.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) January 17, 2023
Europe has what it takes – talent, researchers, industrial capacity.
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A primeira-dama ucraniana discursou no Fórum Económico de Davos, onde alertou que “estamos a enfrentar o colapso do mundo tal como o conhecemos” e defendeu que a cooperação mundial é agora “ainda mais importante, numa altura em que a agressão russa na Europa criou tantos desafios para o mundo” e provocou uma “crise de grande escala”.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Leia Também: Zelenska. "Estamos a enfrentar o colapso do mundo tal como o conhecemos"
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