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Governo timorense vai dar 2,5 milhões em apoios às artes marciais

O Governo timorense vai apoiar com 2,5 milhões de dólares (2,3 milhões de euros) 17 grupos de artes marciais em Timor-Leste, anunciou hoje o responsável da comissão criada para o efeito.

Governo timorense vai dar 2,5 milhões em apoios às artes marciais
Notícias ao Minuto

08:13 - 13/01/23 por Lusa

Mundo Timor-Leste

Marsial Octávio da Conceição, presidente da Comissão Reguladora das Artes Marciais (CRAM), disse à agência noticiosa timorense Tatoli que os apoios se inserem num programa desenvolvido pela Secretaria de Estado Juventude e Desporto.

"Com base em orientações do secretário de Estado da Juventude e Desporto, preparámos uma proposta do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento das artes marciais, no valor de 2,5 milhões de dólares, valor que já está na nossa conta", explicou.

A previsão, explicou Octávio da Conceição, é que o programa comece a ser executado ainda este mês, com uma equipa de gestão do fundo a apresentar às organizações de artes marciais os critérios de acesso aos apoios.

Entre as regras para obter apoio, explica a Tatoli, contam-se a exigência de apresentação de estatutos atualizados, detalhes das suas atividades e programas a desenvolver com os apoios.

O programa abrange as federações inseridas na Confederação Desportiva de Timor-Leste, nomeadamente as modalidades de taekwondo, wushu, boxe, aikido, karate e kempo, entre outras.

Os membros da Federasaun Silat Timor-Leste (FSTL), nomeadamente os grupos de artes marciais Persaudaraan Setia Hati Terate (PSHT), Ikatan Kera Sakti (IKS-PTL), Kmanek Oan Rai Klaran (KORK) Seruling Dewata, Persya Diri no Prasajaran poderão também beneficiar dos apoios.

O apoio às organizações de artes marciais foi uma das promessas feitas pelos partidos do Governo durante a campanha eleitoral de reeleição do ex-Presidente da República, Francisco Guterres Lú-Olo.

Os grupos de artes marciais têm-se envolvidos em casos de violência que, muitas vezes, têm origem em disputas individuais e, depois, se alargam aos grupos.

Em final de 2021 uma comissão parlamentar timorense pediu ao Governo que reforçasse as capacidades da Comissão Reguladora de Artes Marciais para lidar com o que considerou ser "a maior ameaça à segurança e estabilidade" institucional do país.

Os deputados defenderam ainda "a clara determinação em regular, controlar e monitorizar a maior ameaça à segurança e estabilidade institucional da RDTL [República Democrática de Timor-Leste]: os grupos de artes marciais em Timor-Leste".

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