Putin em estado terminal? Chefe da inteligência da Ucrânia diz que 'sim'

Em resposta sobre o estado de saúde do presidente russo, o líder da inteligência ucraniana, Kyrylo Budanov, afirmou que deverá morrer "rapidamente” e que espera por isso.

KYIV, UKRAINE - SEPTEMBER 22, 2022: Acting Head of the Security Service of Ukraine Vasyl Malyuk, Chief of the Main Intelligence Directorate of the Ministry of Defense of Ukraine Kyrylo Budanov, Head of the Office of the President of Ukraine Andrii Yermak,

© Getty Images

Daniela Carrilho com Lusa
04/01/2023 21:10 ‧ 04/01/2023 por Daniela Carrilho com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem cancro e deverá morrer "rapidamente". Quem o diz é o líder dos serviços de informação militares ucranianos, após ser questionado sobre o estado de saúde do russo.

Numa entrevista à ABC, divulgada pelo conselheiro do ministério dos assuntos internos da Ucrânia, Anton Gerashchenko, na rede social Twitter, Kyrylo Budanov foi questionado se Putin estaria em estado terminal.

"Claro", foi a resposta o chefe da inteligência ucraniana, afirmando que o presidente russo está doente há muito tempo.

"Putin está em estado terminal. Ele morrerá antes do fim da guerra e haverá uma transferência de poder", afirmou Budanov, salientando, no entanto, que a guerra na Ucrânia, iniciada há mais de 10 meses, tem de acabar antes disso.

Budanov acredita Putin tem cancro há bastante tempo e que deverá morrer "rapidamente". "Espero", expressou.

Recorde-se que, em março, teorias apresentadas por espiões com fontes próximas ao Kremlin indicaram que o presidente russo poderia estar a ser alvo de tratamentos para o cancro e acreditavam haver uma explicação fisiológica para a invasão da Ucrânia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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