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Bolívia. Procuradoria pede seis meses de preventiva para opositor

Luis Fernando Camacho deverá aguardar meio ano antes de um julgamento.

Bolívia. Procuradoria pede seis meses de preventiva para opositor
Notícias ao Minuto

17:27 - 29/12/22 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo Bolívia

A Procuradoria-Geral da Bolívia pediu, esta quinta-feira, seis meses de prisão preventiva para o governador da região de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho.

O pedido surge na sequência da detenção de Luis Fernando Camacho, que decorreu ontem.

Camacho, um dos líderes da oposição ao governado federal foi acusado de "terrorismo" por um alegado "golpe de Estado" contra o antigo presidente de esquerda Evo Morales, em novembro de 2019, de acordo com a acusação.

O responsável foi levado para a capital boliviana, La Paz, mas, momentos antes de isso acontecer houve apoiantes que tentaram impedir que o governador fosse levado. 

Vários locais na cidade foram bloqueados já na quarta-feira, e os confrontos entre a polícia e manifestantes não tardaram a chegar.

Quem é Luis Fernando Camacho?

Luis Fernando Camacho é um dos principais líderes da direita boliviana e lidera a segunda maior força política da oposição no parlamento, Creemos, atrás do partido da Comunidade de Cidadãos (CC) do ex-Presidente centrista Carlos Mesa.

Os antigos chefes de Estado bolivianos Jeanine Añez (2019-2020) e Jorge Quiroga (2001-2002), ambos de direita, e Mesa (2014-2018) condenaram a prisão do governador.

Añez foi também acusada dos mesmos crimes e condenada a dez anos de prisão em junho.

Os apoiantes do governo socialista de Luis Arce, por outro lado, congratularam-se com a detenção de Camacho. O Procurador-Geral do Estado, Wilfredo Chavez, um antigo ministro de Evo Morales, disse que "a justiça deve fazer o seu trabalho".

Leia Também: Opositor boliviano detido. Há confrontos entre manifestantes e polícia

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