Um homem de 61 anos, professor de educação física de profissão de instrutor de voo, morreu em Bertioga, no litoral de São Paulo, no Brasil, após o parapente onde seguia ter sido atingido por uma linha de papagaio de papel que utilizava cola de sapateiro (para endurecer), e que acabou por rasgar o seu equipamento.
José Hélio da Rocha, que seguia acompanhado de uma turista, acabou por cair de uma altura de 15 metros, não resistindo aos ferimentos. A mulher, avançou o jornal G1, sofreu fraturas nas pernas e foi encaminhada para o hospital.
O acidente ocorreu na tarde do último domingo, dia de Natal, e tanto Rocha como Lorrana Fernanda Rodrigues, de 23 anos, foram encaminhados para o Hospital Municipal de Bertioga. O homem foi transferido ao Hospital Santo Amaro, em Guarujá, por ter sofrido uma hemorragia severa, mas acabou por morrer na segunda-feira. A mulher, por sua vez, continua internada, em estado estável.
Citado pelo G1, o presidente da Associação Aerodesportiva Bertioga, José Maria Souza, argumentou que voar próximo da faixa de areia nessa localidade é proibido. "O ideal é 50 metros mar adentro, nunca sobre pessoas, para não colocar ninguém em risco. Já notificamos inclusivamente instrutores que desrespeitaram as regras. Isso pode ocasionar acidentes, como esse que foi fatal", disse.
"Quem faz voo tem que tomar cuidado e ter a responsabilidade próximo de pessoas e locais habitáveis. É triste, mas cada um sabe dos riscos que corre quando desrespeita regras seja no ar ou na terra", concluiu José Maria Souza.
Leia Também: Setúbal. Colisão de parapentes causa um morto e um ferido ligeiro