O representante do programa na Ucrânia, Jaco Cilliers, salientou hoje numa conferência de imprensa transmitida de Genebra que grande parte das infraestruturas energéticas do país foram afetada pela guerra e mais de 10 milhões de ucranianos não terão acesso a eletricidade, água ou aquecimento no próximo inverno, especialmente nas regiões mais a leste.
No âmbito da conferência de solidariedade internacional que se realiza em Paris, o governo ucraniano pediu 800 milhões de euros à comunidade internacional para fazer face ao inverno.
Até à data, 14 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar as suas casas devido ao conflito, das quais 6,7 milhões tiveram de abandonar o país, diz o PNUD, que juntamente com o Banco Mundial irá lançar uma avaliação conjunta do estado das infraestruturas energéticas da Ucrânia no final de janeiro.
A porta-voz da Organização Mundial de Saúde, Margaret Harris, relatou que a pressão sobre os hospitais continua a aumentar com o inverno e o conflito, que já deixou mais de 700 centros de saúde danificados.
Harris chamou a atenção para a utilização por pessoas de alguns combustíveis alternativos para aquecimento e alertou para as doenças respiratórias que podem causar, especialmente em crianças.
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