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Rússia deporta cidadã norte-americana detida desde dezembro

A libertação surgiu à margem da troca de prisioneiros entre Estados Unidos e Rússia, que resultou na liberdade da basquetebolista Brittney Griner.

Rússia deporta cidadã norte-americana detida desde dezembro
Notícias ao Minuto

16:32 - 09/12/22 por Notícias ao Minuto

Mundo Rússia

A Rússia deportou, na quinta-feira, uma cidadã norte-americana, que se encontrava detida no país devido a um caso de alegada violência doméstica que remonta a 2021.

O deportação de Sarah Krivanek foi feita à margem da troca de prisioneiros entre Estados Unidos e Rússia, que resultou no regresso da basquetebolista Brittney Griner aos EUA e do traficante de armas Viktor Bout a Moscovo.

Segundo contou a própria Krivanek à Reuters, a cidadã foi escoltada por quatro polícias para o aeroporto de Moscovo, apanhando um voo até ao Dubai e, daí, viajou até Los Angeles, na Califórnia.

Sarah Krivanek disse que não foi almejada pelas autoridades até embarcar na aeronave.

Segundo a NBC News, a deportação da cidadã foi decidida por um tribunal na cidade de Ryazan, a sudeste de Moscovo, a 10 de novembro. Krivanek foi detida em dezembro de 2021 após alegações de violência doméstica, nas quais a mulher terá atacado o companheiro com uma faca e deixou-lhe ferimentos ligeiros na cara.

Um ativista de direitos humanos disse à televisão norte-americana que Krivanek, uma professora de inglês na cidade de Fresno (localidade na Califórnia que é representada no Congresso por Jim Costa, um congressista de ascendência portuguesa) agiu em autodefesa.

A docente foi detida quando tentou apanhar um voo no aeroporto de Sheremetyevo, em Moscovo, apesar de o tribunal a ter proibido de abandonar o território russo.

Apesar de esta onda de libertações e trocas de prisioneiros, continua detido, na Rússia, o antigo fuzileiro Paul Whelan. O presidente Joe Biden e as autoridades dos Estados Unidos garantem que têm tentado conseguir a libertação do militar, preso há cinco anos na Rússia, mas até agora não tiveram sucesso em convencer o Kremlin a ceder.

No entanto, o Kremlin garantiu que não fecha a porta a futuras trocas de prisioneiros. Ao longo da guerra na Ucrânia, as forças russas e ucranianas têm também acordado várias trocas de prisioneiros de guerra, detidos pelos dois lados durante os recuos e avanços da invasão.

Leia Também: "Tudo é possível". Putin não descarta nova troca de prisioneiros com EUA

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