Austrália pede à Indonésia que vigie responsável pelo atentado de Bali

A Austrália pediu hoje garantias à Indonésia de que o extremista islâmico, que ajudou a construir uma bomba usada no atentado de 2002, no qual morreram 202 pessoas em Bali, vai ser vigiado depois de ser libertado.

Defense Secretary Austin Meets With His U.K. And Australian Counterparts

© Getty Images

Lusa
08/12/2022 07:11 ‧ 08/12/2022 por Lusa

Mundo

Austrália

O vice-primeiro-ministro da Austrália, Richard Marles, disse que o país vai pedir ao Governo indonésio para garantir que o militante esteja sob vigilância constante enquanto estiver em liberdade condicional.

O governante confirmou à televisão australiana ABC que Camberra foi contra a libertação antecipada de Hisyam bin Alizein, de 55 anos, mais conhecido como Umar Patek.

Patek obteve a liberdade condicional, na quarta-feira, depois de cumprir cerca de metade da sentença original de 20 anos de prisão por homicídio premeditado e produção ilegal de arma.

O militante foi condenado por um tribunal indonésio em 2012, também pela participação nos ataques a uma igreja da capital indonésia na véspera de Natal de 2002, nos quais morreram 19 pessoas.

Os atentados de 12 de outubro de 2002 em Bali causaram a morte de 202 pessoas, incluindo 88 australianos e sete norte-americanos.

Também a ministra do Interior australiana, Clare O'Neil, defendeu que as ações de Umar Patek "são indesculpáveis e completamente abomináveis".

Ao aprovar a liberdade condicional, as autoridades indonésias disseram que Patek foi reabilitado com sucesso na prisão, algo que prometeram usar para influenciar outros militantes a renunciarem ao terrorismo.

Patek era conhecido como "Demolition Man" por ser o perito em demolição da rede Jemaah Islamiyah, ligada à rede terrorista Al-Qaida.

Leia Também: Austrália relativiza plano para instalações de bombardeiros B-52 dos EUA

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