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Sunak garante ter antibióticos para combater surto de infeção bacteriana

O primeiro-ministro britânico garantiu hoje que o Reino Unido tem antibióticos suficientes para combater as infeções causadas pela bactéria Streptococcus A, afirmando que a morte de pelo menos nove crianças desde setembro não está associada a uma nova variante.

Sunak garante ter antibióticos para combater surto de infeção bacteriana
Notícias ao Minuto

14:26 - 07/12/22 por Lusa

Mundo Reino Unido

"Este ano estamos a assistir a um elevado número de casos de 'strep A" em comparação com o habitual", admitiu Rishi Sunak, durante o debate semanal no parlamento, precisando que a Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla inglesa) já concluiu que "não existe uma nova variante" mais perigosa.

Sunak assegurou que a doença "pode ser tratada adequadamente com antibióticos" e garantiu que "não há atualmente escassez de medicamentos disponíveis".

"O mais importante que os pais devem fazer é estarem atentos aos sintomas e obter o tratamento que está disponível", vincou. 

As autoridades sanitárias da Irlanda do Norte confirmaram na terça-feira a morte de uma menina de cinco anos de idade devido à bactéria estreptococo do grupo A, também conhecida por Streptococcus pyogenes, elevando para nove o número de mortes no Reino Unido desde setembro.

Este último caso foi detetado numa escola primária em Belfast na semana passada.

De acordo com os meios de comunicação locais, uma criança foi hospitalizada e outra teve alta após terem sido infetadas.

Esta bactéria é normalmente encontrada na garganta e na pele e pode ser transportada sem sintomas, mas em casos isolados pode entrar na corrente sanguínea e desenvolver complicações agudas, como amigdalite, faringite, escarlatina e pneumonia. 

O Reino Unido registou 851 casos desta infeção bacteriana na semana entre 14 e 20 de novembro, um número bastante expressivo quando comparado com uma média de 186 casos nos anos anteriores.

A UKHSA atribuiu estes valores a um "numero elevado de bactéria em circulação e contacto social", sobretudo após as restrições sociais dos últimos dois anos relacionadas com a pandemia da doença covid-19. 

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