Presidência da Guiné Equatorial da OPEP potencia os interesses de África

A Câmara de Energia Africana (CEA) considerou hoje que o facto de a Guiné Equatorial ir ocupar a presidência rotativa da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) é positiva para potenciar os interesses de África.

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Lusa
05/12/2022 11:50 ‧ 05/12/2022 por Lusa

Mundo

Guiné Equatorial

"A Guiné Equatorial vai não apenas ter uma posição mais proeminente na arena energética global, mas também vai poder verbalizar uma perspetiva africana dentro da própria organização", escreveu o presidente da CEA, numa nota em que saúda a presidência de Gabriel Obiang Lima da OPEP, que sucede à República do Congo na liderança rotativa do cartel responsável por 40% da produção mundial.

"Ocupando a presidência da OPEP, a Guiné Equatorial vai poder influenciar ativamente os processos de decisão, quer a favor da região, quer a favor do continente, promovendo os desafios e as oportunidades que a indústria de energia enfrenta em África", acrescentou NJ Ayuk.

Na nota, o presidente desta organização destinada a promover os investimentos energéticos em África afirmou ainda que "com um clima global a pressionar o abandono do gás e petróleo pelos países africanos, a procura por petróleo e gás está a aumentar, especialmente nas economias emergentes que precisam de se industrializar, erradicar a pobreza energética e promover a confeção limpa".

A Guiné Equatorial vai ocupar a presidência da OPEP em 2023, recebendo a presidência rotativa que era ocupada por outro país africano, a República do Congo.

O mais recente país a entrar para a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é o terceiro maior produtor de petróleo na África subsaariana, mas muito atrás de Angola e Nigéria, e tem estado mergulhado numa recessão económica desde meados da década passada.

A OPEP é uma organização que representa os interesses de 13 países exportadores de petróleo: Argélia, Angola, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Kuwait, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Venezuela.

Leia Também: Obiang reeleito Presidente da Guiné Equatorial com 94,9% dos votos

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