Morreram dois dos israelitas esfaqueados por palestiniano na Cisjordânia
Um palestiniano esfaqueou hoje três israelitas, matando dois deles, num colonato judaico do norte da Cisjordânia ocupada, antes de ser morto por seguranças israelitas, disseram paramédicos de Israel e autoridades palestinianas.
© Reuters
Mundo Cisjordânia
As três pessoas esfaqueadas estavam a ser tratadas por ferimentos graves após um ataque perto de um posto de gasolina no colonato de Ariel, na Cisjordânia, avançaram os médicos.
Segundo os militares israelitas, o palestiniano atacou os israelitas na entrada da zona industrial do colonato, tendo depois seguido para um posto de gasolina próximo e esfaqueado mais pessoas lá.
A mesma fonte referiu que o agressor foi baleado quando fugia do local e um vídeo amador exibido na televisão israelita mostrou o alegado agressor a correr numa estrada e a cair no chão depois de ser baleado.
Mais tarde, o Ministério da Saúde palestiniano confirmou que o agressor foi morto, sem fazer qualquer comentário sobre o motivo do esfaqueamento.
O ataque foi o mais recente de uma onda de violência israelo-palestiniana na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, que já matou pelo menos 23 israelitas e mais de 130 palestinianos este ano, tornando 2022 o ano mais mortal desde 2006.
O primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, enviou condolências às famílias dos mortos no ataque e disse que Israel estava "a lutar sem parar contra o terror parar e com força total".
"As nossas forças de segurança estão a trabalhar 24 sobre 24 horas para proteger os cidadãos israelitas e acabar com todas as infraestruturas terroristas", afirmou.
Israel ocupou a Cisjordânia na guerra de 1967, juntamente com Jerusalém Oriental e a Faixa de Gaza. Os palestinianos têm tentado recuperar esses territórios para formar o seu desejado Estado independente.
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