Meteorologia

  • 08 MAIO 2024
Tempo
21º
MIN 17º MÁX 30º

Rússia. Construídas "estruturas de defesa" contra a ofensiva ucraniana

A informação foi revelada pelo Ministério da Defesa britânico, no habitual relatório diário, que dá conta que a Rússia está a tentar travar avanços das forças ucranianas em Mariupol.

Rússia. Construídas "estruturas de defesa" contra a ofensiva ucraniana
Notícias ao Minuto

20:41 - 08/11/22 por Daniela Carrilho com Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

A Rússia começou a construir "estruturas de defesa" em torno da cidade ocupada de Mariupol, numa tentativa de travar os avanços das forças ucranianas. A informação foi avançada pelo Ministério da Defesa britânico, no habitual relatório diário.

O documento dá conta que existem "duas fábricas" que estão a produzir "estruturas de cimento anti-tanque em forma de pirâmide, conhecidas como barreiras ‘dente de dragão’".

"Mariupol faz parte da "ponte terrestre" entre a Rússia e a Crimeia, uma importante linha de comunicação logística", refere ainda o documento.

O Reino Unido revela que as mesmas estruturas foram enviadas para Kherson e Zaporíjia, regiões recentemente anexadas pela Rússia.

"Esta atividade sugere que a Rússia está a fazer esforços significativos para preparar defesas atrás da atual linha da frente, provavelmente para atrasar avanços rápidos dos ucranianos no caso de progressos", refere.

Em outubro, o grupo de mercenários Wagner revelou que estava a construir uma linha de fortificação na região ocupada de Lugansk.

Recorde-se que, a 30 de setembro, a Rússia anexou Donetsk, Lugansk (Donbass), Kherson e Zaporijia, após referendos não reconhecidos pela Ucrânia nem pela maioria da comunidade internacional.

As quatro regiões correspondem a 15% do território da Ucrânia e têm uma área "aproximadamente do tamanho de Portugal", segundo a NATO.

A anexação das quatro regiões ocorreu no âmbito da guerra em curso na Ucrânia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,7 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

Leia Também: Russos destroem monumento às vítimas da fome de Estaline em Mariupol

Recomendados para si

;
Campo obrigatório