O médico legista, responsável pelo caso de Archie - o menino de 12 anos que morreu em agosto depois de quatro meses em coma -, disse não haver qualquer evidência de que o menor estaria a participar num desafio na altura da fatalidade, avança a BBC.
A estação de televisão adianta também que a polícia britânica efetuou uma análise ao telemóvel do menor, que trouxe novas e relevantes informações para a investigação. Para além de não existirem fotografias ou vídeos que indicassem uma possível participação no desafio viral, o histórico só mostra pesquisas relacionadas com os interesses da criança, como artes marciais.
As autoridades avançam, contudo, que foram encontradas mensagens no telemóvel de Archie, que revelam que se sentia "muito triste".
"Só esta manhã tivemos acesso às mensagens, por isso estamos a preparar um relatório completo. Mas estamos a falar de um estado de espírito muito em baixo, muita tristeza", salientou a polícia, citada pela BBC, acrescentando que no documento irá constar "a causa de morte médica e o estado de espírito de Archie e as suas intenções a 7 de abril".
Recorde o caso
Archie Battersbee, de 12 anos, morreu no início de agosto, depois de quatro meses em coma, altura em que a mãe o encontrou inconsciente com uma ligadura na cabeça, na casa de família em Southend, no Essex, alegadamente devido a um desafio viral nas redes sociais, que consistia em cortar o fornecimento de oxigénio até ao cérebro até se perder a consciência.
Os pais do menino tentaram prolongar ao máximo a vida do filho, numa longa batalha entre a família e a justiça para que as máquinas de suporte de vida do menino britânico não fossem desligadas.
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