O chanceler alemão, Olaf Scholz, está, esta sexta-feira, a realizar uma visita oficial à China e terá pedido ao presidente Xi Jinping que exerça a sua "influência" sobre a Rússia no que à guerra na Ucrânia diz respeito.
"Eu disse ao presidente [Xi] que é importante que a China use a sua influência sobre a Rússia", afirmou Scholz, citado pela Agência France-Presse. Para o chanceler alemão, "a Rússia deve parar imediatamente os ataques que a população civil sofre diariamente" e "retirar-se da Ucrânia."
Já Jinping fez questão de salientar que, nestes "tempos de mudança e tumulto", China e Alemanha devem trabalhar em conjunto com o objetivo da paz mundial.
Recorde-se que esta se trata da primeira visita à China de um líder europeu e de um país do grupo G7 (sete maiores economias do mundo), desde o início da pandemia da Covid-19 - e decorre num cenário de crescente desconfiança ocidental em relação ao país asiático.
Embora o governo de Scholz tenha já sinalizado um afastamento da abordagem puramente comercial em relação ao país asiático, cultivado pela antecessora Angela Merkel, acompanha o chanceler alemão uma delegação empresarial, que inclui os presidentes executivos da Volkswagen, BioNtech ou Siemens.
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