Primeiro-ministro de Cabo Verde apela ao investimento português

O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, apelou, esta quarta-feira, ao investimento português no país, lembrando a "grande oferta" existente e as condições que o arquipélago está a criar para se tornar um importante centro económico-empresarial no Atlântico.

Primeiro-ministro de Cabo Verde apela a investimento português

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14/11/2012 21:34 ‧ 14/11/2012 por Lusa

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O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, apelou, esta quarta-feira, ao investimento português no país, lembrando a "grande oferta" existente e as condições que o arquipélago está a criar para se tornar um importante centro económico-empresarial no Atlântico.

Ao intervir na sessão de abertura da 16.ª edição da Feira Internacional de Cabo Verde (FIC), que decorreu hoje ao fim da tarde na Cidade da Praia, José Maria Neves sustentou que o arquipélago tem todas as condições para atrair investimento externo e parcerias em praticamente todas as áreas de actividade.

O apelo foi feito na presença de empresários portugueses e de outros seis países que participam na maior feira de negócios de sempre em Cabo Verde, com 203 módulos, 180 expositores e em que Portugal está representado por cerca de meia centena de empresas, 25 delas integradas numa missão empresarial dos Açores.

José Maria Neves salientou que a actual crise económica mundial constitui uma oportunidade para o investimento em Cabo Verde, país politicamente estável e em que prevalece a democracia.

"A FIC é um evento importantíssimo e tem um ambiente perfeito para o estabelecimento de parcerias e alianças. Estamos em várias frentes a criar um Centro Internacional de Prestação de Serviços, a modernizar o país, com os 'clusters' do Mar, Céu, Energias Renováveis e Tecnologias da Informação", destacou, entre outras.

Salientando a proximidade dos mercados africano, europeu e americano, José Maria Neves apelou à "ambição e determinação" dos empresários para que Cabo Verde se possa assumir como uma "plataforma de negócios" e sobretudo uma "gateway" para o mercado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Subordinada ao lema "15 Anos a Promover Negócios em Cabo Verde", a FIC é este ano dividida pelos segmentos industriais de máquinas e equipamentos, construção civil, habitação, transporte, tecnologia da informação, agro negócios, comércio e serviços, consultorias diversas, automóveis, bancas, seguros e serviços financeiros.

Além de Cabo Verde e de Portugal, estão presentes na FIC empresas do Brasil, Espanha (sobretudo das ilhas Canárias), Itália, Holanda, República Checa e China.

À semelhança das edições anteriores, a organização da feira, que conta com a colaboração da Associação Industrial Portuguesa (AIP), preparou um conjunto de actividades paralelas de interesse empresarial destinado aos expositores e visitantes profissionais nacionais e internacionais.

Entre outros sectores, a participação portuguesa está ligada às áreas da formação, construção, indústria, comércio, distribuição, consultoria, agricultura, lacticínios, mobiliário, congelados, cimento, vinhos, ramo automóvel, carpintaria, produtos digitais, equipamentos culturais, restauração, indústria conserveira, arquitectura e engenharia.

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