Na comparação com maio, de acordo com o serviço estatístico europeu, o número de primeiros pedidos de asilo subiu 04%.
O crescimento mensal, destaca o Eurostat, deveu-se a um aumento de requerentes vindos da Tunísia (mais 990 pessoas, mais 82%), Turquia (+850, +31%) e Paquistão (+645, +22%).
O maior número de pedidos foi apresentado por sírios (8.600), seguidos dos afegãos (7.705), venezuelanos (4.705), colombianos (3.840) e turcos (3.625).
Quanto aos ucranianos que fogem da invasão russa, lançada em 24 de fevereiro, após o pico de pedidos de asilo apresentados em março, o número tem recuado, com o registo de 975 em junho, sublinhando o Eurostat que tal também se deve ao facto destas pessoas beneficiarem de proteção temporária.
A Alemanha (12.315) é o país com mais pedidos de asilo (19% da UE), seguida da França (11.095, 17%), Espanha (10.595, 16%)), Áustria (9,060, 14%) e Itália (5.690, 9%).
Em Portugal, foram registados 130 novos pedidos de asilo em junho.
Em junho houve ainda 6.190 pedidos subsequentes (pessoas que apresentaram novo requerimento após uma decisão sobre o primeiro), uma subida homóloga de 2%, mas um recuo de 1% na comparação mensal.
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