"Os Estados Unidos são e continuarão a ser um líder global em resposta humanitária internacional, incluindo realocação de refugiados", destacou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price.
Os Departamentos de Estado, Segurança Interna e Saúde enviaram ao Congresso um relatório que recomenda a admissão de até 125.000 refugiados no período fiscal que começa em 01 de outubro, o que fica aquém do pedido feito esta semana por mais de 300 organizações e líderes religiosos, que enviaram uma carta a Biden a pedir que o chefe de Estado norte-americano recomendasse uma cota de admissão de 200.000 refugiados.
Ned Price destacou que no ano fiscal de 2022, que termina no final de setembro, os EUA agiram para aumentar a realocação de grupos particularmente vulneráveis, incluindo refugiados de países americanos, além de congoleses, sírios, ucranianos, birmaneses e outras nacionalidades, em adição de pessoas LGBTQI+.
Além disso, acrescentou o porta-voz, os Estados Unidos "forneceram apoio adicional para o realocação inicial de mais de 80.000 afegãos em comunidades em todo o país, no maior esforço de realizado em 40 anos".
Na carta a Joe Biden, as organizações lembraram que "o mundo enfrenta a maior crise de populações deslocadas, com mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo forçadas a fugir dos seus locais de residência, incluindo mais de 31 milhões de refugiados".
Os signatários elogiaram o trabalho do governo Biden para o realocação de refugiados afegãos e o compromisso de acolher até 100.000 ucranianos deslocados.
"Mas a necessidade de proteção humanitária abrangente continua a crescer. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados estima que até 2023 mais de dois milhões de refugiados precisarão ser realocados", acrescentaram.
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