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País "preocupado" com notícias sobre saúde de rainha (e outras reações)

A primeira-ministra britânica, Liz Truss, disse, esta quinta-feira, "todo o país" está preocupado com o estado de saúde da Rainha Isabel II, após as inquietações levantadas pelos médicos da monarca de 96 anos.

País "preocupado" com notícias sobre saúde de rainha (e outras reações)
Notícias ao Minuto

13:17 - 08/09/22 por Lusa

Mundo Isabel II

"Todo o país fica preocupado com as notícias de Buckingham", escreveu na rede social Twitter a chefe do governo.

"Os meus pensamentos e os de pessoas em todo o Reino Unido estão com Sua Majestade, a rainha e a sua família", referiu.

Os serviços do palácio real anunciaram, esta quinta-feira, que os médicos da rainha Isabel II estão preocupados com o seu estado de saúde, depois de já na quarta-feira a monarca, de 96 anos, ter cancelado um evento, por sugestão médica.

"Após uma nova avaliação esta manhã, os médicos da rainha estão preocupados com a saúde de Sua Majestade e recomendaram que ela permaneça sob supervisão médica. A rainha continua a sentir-se confortável e em Balmoral", uma propriedade na Escócia, revelou o palácio numa breve declaração.

O seu filho e herdeiro do trono, Carlos, e o neto William foram ter com Isabel II à residência de Balmoral e os membros mais próximos da família real estão a ser informados sobre o estado de saúde da monarca, segundo fontes oficiais.

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, também afirmou estar "profundamente preocupada" com o estado de saúde de Isabel II que, em fevereiro passado, se tornou na primeira monarca britânica a alcançar 70 anos de reinado.

"Os meus pensamentos e desejos estão com a rainha e com toda a família real neste momento", disse Nicola Sturgeon, numa mensagem publicada na rede social Twitter.

O líder do Partido Trabalhista (a principal força da oposição britânica), Keir Starmer, manifestou-se igualmente preocupado com as notícias, juntando-se a todos aqueles que desejam e têm esperança na recuperação da monarca, segundo informou a estação pública britânica BBC.

Outros líderes e ex-líderes políticos britânicos também expressaram a sua preocupação nas últimas horas, como foi o caso do antigo primeiro-ministro britânico David Cameron e de Ed Davey, responsável máximo do Partido Liberal Democrata.

Davey assinalou, na rede social Twitter, que "todos os pensamentos" do povo britânico estão agora com a monarca e com a sua família, ao mesmo tempo que orações estão a ser proferidas por todo o país para uma "plena recuperação" de Isabel II.

Rishi Sunak, o antigo ministro das Finanças que perdeu a corrida à liderança do Partido Conservador para a atual primeira-ministra Liz Truss, juntou-se igualmente à lista de políticos britânicos que mostraram o seu apoio a Isabel II.

"Os meus pensamentos e orações estão com a Sua Majestade e toda a família real", escreveu no Twitter.

Já o presidente da Câmara dos Comuns (câmara baixa do parlamento britânico), Lindsay Hole, interrompeu o discurso do deputado britânico Ian Blackford sobre as novas medidas que o governo quer promover para aliviar a crise energética para ler uma declaração na qual expressava, em nome de toda a Câmara, o seu apoio à família real.

O arcebispo da Cantuária (o líder da Igreja Anglicana), Justin Welby, disse, por sua vez, que as suas orações estão com a monarca e com a família real.

A rainha Isabel II já tinha anunciado na quarta-feira o adiamento de uma reunião do Conselho Privado [Privy Counsel] depois de os médicos a terem aconselhado a descansar, na sequência das audiências com Boris Johnson e Liz Truss na terça-feira. 

Na terça-feira, a rainha recebeu o primeiro-ministro cessante Boris Johnson na residência escocesa em Balmoral para apresentar a demissão, e depois Liz Truss, a qual nomeou oficialmente primeira-ministra.

Imagens divulgadas pelo palácio mostraram a rainha de 96 anos, sorridente e apoiada numa bengala, apertando a mão à nova líder, que se tornou a 15.ª chefe de governo no reinado de 70 anos.

Desde que foi internada no hospital há quase um ano para testes não especificados, a rainha tem aparecido cada vez mais raramente, mostrando um declínio na saúde.

Tem delegado cada vez mais deveres ao filho Carlos, herdeiro da coroa, que em maio fez a abertura de Estado do Parlamento, pela primeira vez naquela que é uma das principais funções constitucionais da monarca.

[Notícia atualizada às 14h53]

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