Suíça prevê maior cooperação com a NATO sem perder neutralidade

O Governo suíço anunciou hoje uma reorientação da política de segurança nacional por causa da guerra na Ucrânia, admitindo uma maior cooperação em matéria de defesa com a União Europeia (UE) e a NATO, sem perder a tradicional neutralidade.

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Lusa
07/09/2022 18:37 ‧ 07/09/2022 por Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Conselho Federal (executivo) aprovou o relatório atualizado sobre a política de segurança que recomenda uma "orientação mais sistemática para a cooperação internacional", bem como uma aceleração da modernização do Exército suíço face às "guerras híbridas".

Estes conflitos híbridos combinam confrontos armados convencionais com outros campos de batalha, como desinformação, jogos de influência, ciberataques ou operações secretas, disse o Governo suíço num comunicado onde explica as mudanças na política de segurança.

O aumento da cooperação em matéria de defesa e segurança com a UE e a NATO poderá ir desde o reforço da participação em exercícios militares até ao reforço dos acordos existentes com a Aliança Atlântica, acrescentou.

Abre também a possibilidade de a Suíça participar em iniciativas de segurança da UE, como a Força de Intervenção Rápida, aprovada este ano pelos 27 para realizar operações de resgate, evacuações e estabilização.

Esta reorientação de política decorre de "a Rússia ter destruído as fundações da ordem de paz europeia após o seu ataque militar à Ucrânia", sustenta o executivo helvético.

A guerra na Ucrânia levou países europeus tradicionalmente neutros, como a Suécia ou a Finlândia, a pedirem a adesão à NATO e, embora não pareça inclinada a seguir estes exemplos, a Suíça tomou a decisão histórica de aderir às sanções da UE contra Moscovo decretadas devido à invasão da Ucrânia.

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