Homem assistido após tentar "rinoplastia caseira". Vídeos multiplicam-se

Vídeos de como fazer uma "rinoplastia caseira" estão a espalhar-se pela Internet. Médicos alertam para os riscos.

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Notícias ao Minuto
28/07/2022 17:13 ‧ 28/07/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Brasil

Um homem teve de ser assistido, na passada quinta-feira, na zona Sul de São Paulo, no Brasil, depois de ficar ferido na sequência de uma tentativa de "rinoplastia caseira".

Segundo o site G1, o homem guiou-se por vídeos disponibilizados na Internet. Aos médicos contou que utilizou álcool para higienizar o nariz, mas que não usou luvas. Além disso, terá recorrido a um anestésico veterinário e finalizou o procedimento com fio de sutura "absorvível" e "super-bonder" (conhecida como Super Cola 3). 

Em comunicado, a Prefeitura de São Paulo confirmou que um homem foi admitido na Unidade de Pronto Atendimento Campo Limpo e encaminhado ao Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha. O homem foi também orientado para receber apoio psicológico.

"A pasta esclarece que, após ser acolhido pela equipa médica de saúde mental, o paciente passou por atendimento da equipe de bucomaxilofacial (BMF), que realizou a limpeza do ferimento, curativo e orientação quanto aos cuidados necessários (...) o paciente recebeu alta hospitalar no mesmo dia, além de encaminhamento para retorno com a especialidade BMF. Ele foi encaminhado para também seguir atendimento na rede com serviço de psicologia", informou.

O site brasileiro alerta que vídeos de como realizar "rinoplastias caseiras" se estão a espalhar pela Internet, nomeadamente no Youtube. Além disso, médicos ouvidos pelo G1 indicam que vídeos de cirurgias feitas por profissionais qualificados também têm sido usadas por utilizadores das redes sociais para tentar "copiar" os procedimentos em casa.

Os médicos avisam que estas técnicas são ineficazes e, além de piorarem a aparência, podem gerar complicações graves, como necroses, infeções, obstrução nasal e choque anafilático, que podem levar à morte.

Em comunicado, o YouTube Brasil disse estar a analisar os vídeos que foram enviados pelo G1 e que não permitirá "material que incentive atividades perigosas com risco de danos físicos graves ou de morte". 

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