A empresa Mars Incorporated foi processada por um consumidor que alega que os rebuçados Skittles são impróprios para consumo porque contêm um aditivo alimentar prejudicial à saúde que a empresa não só admitiu, como se comprometeu a eliminar gradualmente há já cinco anos.
Após a questão ter sido remetida para a justiça, na quinta-feira em Oakland, no estado norte-americano da Califórnia, o tribunal federal Jenile Thames acusou a empresa de pôr em perigo os consumidores por utilizar "níveis elevados" de dióxido de titânio, ou TiO2.
No processo consta que o dióxido de titânio será proibido na União Europeia no próximo mês, depois de um regulador de segurança alimentar o ter considerado inseguro devido à sua capacidade de alterar o ADN, avança o jornal New York Post.
Segundo o documento, o dióxido de titânio é utilizado em tintas, adesivos, plásticos e materiais de cobertura e pode causar danos no ADN, cérebro e órgãos, bem como lesões no fígado e rins.
"Um consumidor razoável esperaria que os rebuçados Skittles pudessem ser comprados e consumidos em segurança visto que são comercializados e vendidos", refere a queixa acrescentando que "o produto não é seguro".
Em outubro de 2016, a empresa confirmou que o dióxido de titânio estava entre os corantes a serem removidos durante os próximos cinco anos, de acordo com o Centro de Segurança Alimentar.
Esta ação judicial pretende obter danos não especificados por fraude e violações das leis de proteção do consumidor da Califórnia.
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