A causa da explosão matinal que atingiu um armazém localizado num mercado popular na cidade de Lawdar não é ainda conhecida.
A cidade é controlada por forças leais ao governo internacionalmente reconhecido do Iémen.
Muitos dos feridos têm ferimentos graves, disseram as autoridades, acrescentando que temem que o número de mortos possa aumentar.
Os funcionários falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com jornalistas.
Não houve uma reivindicação imediata da responsabilidade da explosão.
O armazém era usado para armazenar armas e também explosivos, ambos vendidos no mercado de Lawdar.
O Iémen tem sido devastado, desde 2014, por uma guerra entre as forças do Governo, ajudadas por uma coligação militar liderada pela Arábia Saudita, e rebeldes xiitas Huthis, apoiados pelo Irão.
Várias organizações humanitárias alertaram que a falta de fundos irá agravar as consequências do conflito, que já provocou milhares de mortos e mergulhou o país numa das piores crises humanitárias do mundo, segundo a ONU.
Em dezembro, o PAM estimava que "mais da metade da população do Iémen - ou seja, 16,2 milhões de pessoas --, enfrentava uma fome aguda e metade das crianças com menos de cinco anos (2,3 milhões) corria o risco de sofrer de desnutrição".
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