Tropas russas estão a espalhar minas por Lysychansk, acusa governador
O governador de Lugansk explicou ainda que a cidade tem estado "constantemente" sob bombardeamento.
© Getty Images
Mundo Ucrânia/Rússia
As forças russas que se encontram atualmente na cidade oriental ucraniana de Lysychansk estão a dispersar minas "em qualquer lugar", segundo a informação avançada pelo governador da região de Lugansk, Serhiy Haidai, em declarações à CNN Internacional.
A mesma fonte esclareceu que as minas em causa, apelidadas de "pétalas", são "extremamente perigosas" e que "qualquer criança ou civil que tenha saído para procurar ajuda humanitária pode pisá-las" e, imediatamente, "morrer ou perder um membro".
O governador de Lugansk explicou ainda que a cidade tem estado "constantemente" sob bombardeamento - numa altura em que cerca de 15 mil pessoas permanecem ainda na mesma.
Apesar de toda esta situação, Serhiy Haidai garantiu que era possível às tropas ucranianas "derrotar o inimigo".
"É possível que, durante o assalto de Lysychansk, percam tanto equipamento e tantas tropas que deixem de ser capazes de conduzir totalmente operações ofensivas, durante as quais obteremos mais armas ocidentais que derrotarão o nosso inimigo", acrescentou ainda a fonte ucraniana.
Caso isso aconteça, "não só pararemos, como começaremos a desocupação", disse ainda o governador regional.
Atualmente, a cidade de Lysychansk é a última grande área da região de Lugansk, no leste do país, que ainda permanece sob controlo ucraniano. Isto apesar de, na terça-feira, as forças separatistas russófonas terem alegado já controlar 30% desta cidade, juntamente com o exército russo.
Mas a verdade é que o Ministério da Defesa do Reino Unido confirmou, recentemente, que as forças russas estão a fazer "avanços incrementais" na sua ofensiva para capturar a cidade.
Neste momento, as tropas russas e os seus aliados separatistas controlam já 95% de Lugansk e cerca de metade da região de Donetsk, a outra província que faz parte da zona do Donbass.
Ao 126.º dia da guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, a Organização das Nações Unidas (ONU) contabiliza já um total de 4.731 óbitos e de cerca de 5.900 feridos na sequência dos combates no terreno.
Leia Também: Forças separatistas russófonas afirmam controlar 30% de Lysychansk
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