Forças separatistas russófonas afirmam controlar 30% de Lysychansk

As forças separatistas russófonas já controlam 30 por cento da cidade de Lysychansk juntamente com o exército russo, indicou hoje Rodion Miroshnik, representante na Rússia das autoridades secessionistas de Lugansk.

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Lusa
28/06/2022 17:32 ‧ 28/06/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"A situação em Lysychansk é boa. Segundo os nossos dados, foram libertados ou pelo menos está sob controlo das nossas forças aliadas cerca de 30% da cidade", afirmou na televisão estatal russa.

Segundo Miroshnik, as forças russas alcançaram o estádio Shakhtar, onde decorrem confrontos e se efetua "a limpeza deste território".

O representante dos separatistas russófonos reivindicou ainda que várias colunas de militares ucranianos tentaram abandonar a cidade sitiada durante a noite, mas muitos dos seus soldados foram aniquilados.

"Nos arredores de Lysychansk e durante a noite saíram uma série de colunas, parte delas foram destruídas", disse, ao assinalar que as tropas russas informaram a força aeroespacial e a artilharia russa das suas posições.

Miroshnik acrescentou que o grosso das tropas ucranianas já abandonou a cidade de Pryvillya, a norte de Lysychansk.

"Todos compreendem perfeitamente que os dias do cerco de Lysychansk estão contados", afirmou, apesar de considerar que ainda será necessário combater duramente pela cidade.

Anteriormente, o representante russófono tinha referido na sua página do Telegram que os militares ucranianos tentavam sair de Lysychansk em direção a Siversk e Bilogorivka.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 125.º dia, provocou um número ainda por contabilizar de vítimas.

A ONU confirmou a morte de mais de 4.600 civis, mas tem alertado que o balanço real será consideravelmente superior por não ter acesso a muitas zonas do país.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

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