UE condena veementemente novo ataque "hediondo" russo contra civis

A União Europeia condenou hoje "nos termos mais veementes" o ataque com mísseis russos a um centro comercial na cidade ucraniana de Kremenchuk, que classifica como "mais um ato hediondo de uma série de ataques contra civis".

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© Getty Images

Lusa
28/06/2022 10:53 ‧ 28/06/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

 

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"Este é mais um ato hediondo numa série de ataques a civis e infraestruturas civis pelas forças armadas russas, incluindo os mais recentes ataques com mísseis a edifícios civis e infraestruturas em Kiev e noutras regiões. O contínuo bombardeamento de civis e alvos civis é repreensível e totalmente inaceitável, e equivale a crime de guerra", comentou o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em comunicado.

Assinalando que "centenas de civis inocentes estavam alegadamente presentes no centro comercial na altura do ataque", na segunda-feira, o chefe da diplomacia europeia reiterou que "a Rússia tem plena responsabilidade por estes atos de agressão e por toda a destruição e perda de vidas que provoca" e "será responsabilizada por eles".

"A UE reitera a sua total solidariedade para com o povo ucraniano. A UE continuará a dar um forte apoio à resistência económica, militar, social e financeira da Ucrânia, incluindo ajuda humanitária", conclui o comunicado.

O ataque de segunda-feira que atingiu um centro comercial em Krementchuk, no centro da Ucrânia, coincidiu com o segundo dia da cimeira das grandes potências económicas do G7 [Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, estando também representada a UE], nos Alpes da Baviera, no sul da Alemanha, um encontro em grande parte dominado pela guerra desencadeada pela Rússia.

Classificado como um "vergonhoso ato terrorista" pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, o ataque com mísseis provocou pelo menos 16 mortos e dezenas de feridos, segundo o mais recente balanço das autoridades locais.

A guerra na Ucrânia teve início com a invasão russa a 24 de fevereiro. A ONU já confirmou a morte de mais de 4.600 civis, alertando, contudo, que o balanço real será consideravelmente superior.

Leia Também: Josep Borrell apoia Biden no direito das mulheres ao aborto

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