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ONU alerta que situação humanitária é "extremamente alarmante" no Donbass

A ONU alertou hoje que a situação humanitária na Ucrânia, após quase quatro meses da invasão russa, é "extremamente alarmante, quando os combates entre os Exércitos ucraniano e russo continuam a intensificar-se no leste do país.

ONU alerta que situação humanitária é "extremamente alarmante" no Donbass
Notícias ao Minuto

09:44 - 17/06/22 por Lusa

Mundo Rússia/Ucrânia

"A situação humanitária na Ucrânia, particularmente no leste do Donbass, é extremamente alarmante e continua a deteriorar-se rapidamente", alertou, num comunicado, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).

De acordo com o OCHA, a situação é "particularmente preocupante" em Severodonetsk e em seus arredores, o último local de resistência ucraniana na região de Lugansk, quase inteiramente sob controlo russo.

A agência humanitária da ONU referiu que o acesso a água potável, alimentos e eletricidade é "reduzido" nesta região, sublinhando que a situação é resultante, nomeadamente, "dos combates que continuam a se intensificar, cobrando um pesado preço à população civil".

O OCHA lamentou que "os dois países, nesta fase, ainda não tenham chegado a um acordo para facilitar a retirada de civis ou mesmo permitir o acesso de ajuda humanitária" a Severodonetsk e à cidade vizinha de Lysytchansk, sob constante bombardeamento por vários dias.

"Em todo o país, áreas residenciais e infraestrutura civil continuam a ser afetadas, resultando em mais civis mortos e feridos", sublinhou a agência da ONU.

Apesar das "enormes dificuldades de acesso", a ONU e os seus parceiros humanitários "atenderam mais de 8,8 milhões de pessoas em toda a Ucrânia desde o início da guerra".

Segundo a ONU, 4.452 civis foram mortos e 5.531 feridos desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro, segundo o mais recente relatório da organização, divulgado em 15 de junho. A ONU já sublinhou que este "número é provavelmente muito maior".

Leia Também: AO MINUTO: Ucrânia? Adesão à UE decidida hoje; 4.481 civis mortos

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