"Cultura de encobrimentos" prejudica exército russo na Ucrânia

Forma de 'controlar' a invasão levará a que os oficiais estejam permanentemente em defesa de "decisões-chave" aos seus superiores, aponta a inteligência britânica.  

Ucrânia, Guerra, Kiev, Kyiv,

© Alexey Furman/Getty Images

Notícias ao Minuto
19/05/2022 10:20 ‧ 19/05/2022 por Notícias ao Minuto

Mundo

Guerra na Ucrânia

O Ministério da Defesa do Reino Unido afirmou, esta quinta-feira, que a  'cultura de encobrimentos e bodes expiatórios' está a prejudicar o Exército russo. 

De acordo com o briefing da inteligência britânica, o tenente-general Serhiy Kisel foi suspenso por não ter mantido Kharkiv sob controlo russo e o vice-almirante Igor Osipov foi suspenso do comando da Frota do Mar Negro. 

Numa nota partilhada no Twitter do Ministério da Defesa britânico, frisa-se que "uma cultura de encobrimentos e bodes expiatórios provavelmente prevalece no sistema militar e de segurança russo. Muitos funcionários envolvidos na invasão da Ucrânia provavelmente ficarão cada vez mais distraídos com os esforços para evitar serem culpados pelos reveses operacionais da Rússia". 

Esta forma de 'controlar' a invasão, levará a que os oficiais estejam permanentemente em defesa de "decisões-chave" aos seus superiores. "Será difícil para a Rússia recuperar a iniciativa sob estas condições", indica o relatório da inteligência britânica. 

Refira-se que a Rússia tem vindo a sofrer vários reveses ao longo da invasão iniciada na madrugada de 24 de fevereiro. A falha em conseguir tomar a capital ucraniana, Kyiv, ou o facto de os militares ucranianos terem conseguido recuperar o controlo de Kharkiv foram alguns dos eventos que se revelaram 'derrotas' para o Kremlin.  

Recorde-se que a invasão, à qual Putin denomina "ofensiva militar especial", não tem corrido conforme esperado e a Rússia tem perdido em várias frentes. 

O país está cada vez mais isolado do resto do mundo e espera-se que as sanções económicas não se fiquem por aqui o que prejudicará ainda mais a Rússia. 

Leia Também: Ucrânia na UE? Pode demorar "meses ou anos", diz Scholz

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