"Informei o primeiro-ministro Naftali Benet da minha decisão de renunciar ao meu cargo de ministro de Assuntos Religiosos para voltar a ser membro do Knesset (Parlamento) e ajudar a fortalecer a coalizão", referiu Kahana, através da rede social Twitter.
Esta decisão permitirá que o partido da extrema-direita Yamina, do primeiro-ministro Naftali Benet, retire a cadeira de Yomtob Kalfon, um deputado do mesmo partido considerado imprevisível e que, segundo os 'media' israelitas, deverá estar de saída da coligação governamental.
No mês passado, outra parlamentar do partido, Idit Silman, anunciou a sua saída, deixando a coligação do governo com 60 lugares, perdendo a frágil maioria que detinha.
Matán Kahana irá assim voltar a ocupar o lugar de deputado pelo Yamina no Knesset.
Durante esta semana, a oposição, liderada pelo ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tentou sem sucesso destituir o atual Executivo, formado por uma série de partidos de todo o espectro político e que passou por múltiplas crises internas desde a sua formação, em junho.
Um dos membros mais frágeis do governo é o partido árabe e islâmico Raam, cujo líder, Mansur Abbas, reafirmou nesta semana o seu apoio à coligação.
O apoio reiterado por Mansur Abbas permitu encerrar a sua temporária ausência de colaboração, que durou três semanas, desencadeada pelos motins entre israelitas e palestinianos na Esplanada das Mesquitas de Jerusalém.
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