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Biden aprova lei baseada em empréstimo da II Guerra para apoiar Ucrânia

Os Estados Unidos vão utilizar uma versão do 'Lend-Lease Act' para acelerar o envio de armas, à semelhança do que aconteceu em 1941.

Biden aprova lei baseada em empréstimo da II Guerra para apoiar Ucrânia
Notícias ao Minuto

21:42 - 09/05/22 por Hélio Carvalho

Mundo Ucrânia

O presidente norte-americano Joe Biden aprovou esta segunda-feira uma atualização ao 'Lend-Lease Act', uma medida que permitiu aos Estados Unidos acelerar o envio de armas durante a Segunda Guerra Mundial para os países aliados, apoiando na luta contra a Alemanha nazi.

A medida, que já fora aprovada no final de abril pelo Congresso, permitirá agora aos Estados Unidos acelerar o armamento das tropas ucranianas, no combate à invasão russa.

Na Casa Branca, Joe Biden afirmou que os Estados Unidos apoiam o povo ucraniano na sua "luta para defender o seu país e a sua democracia contra a guerra brutal de Putin".

O momento da assinatura de Joe Biden torna-se ainda mais simbólico, considerando que, esta segunda-feira, assinalam-se os 77 anos da derrota da Alemanha nazi e de Adolf Hitler na Segunda Grande Guerra, em 1945.

O presidente ucraniano já reagiu à notícia, agradecendo publicamente ao seu homólogo norte-americano através do Twitter. "A aprovação do 'Lend-Lease' é um passo histórico. Estou convencido de que venceremos juntos novamente. E defenderemos a democracia na Ucrânia. E na Europa. Como há 77 anos", afirmou Volodymyr Zelensky.

As armas e o material bélico enviado para a Ucrânia sob esta nova medida irão aumentar então o apoio ao país, tendo em conta que os Estados Unidos já contribuíram com centenas de milhões de dólares para a defesa do país.

Também a União Europeia, em abril, anunciou o envio de mais de 500 milhões de euros em armamento para a Ucrânia, para esta se defender da invasão russa que dura desde 24 de fevereiro.

A guerra na Ucrânia já fez mais de 3.300 mortos na população civil, segundo os dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, que adverte que o número real de baixas poderá ser muito maior, dadas as dificuldades em contabilizar os mortos em cidades bombardeadas e sitiadas pelas tropas russas.

Leia Também: Trudeau garante mais armas e equipamento militar à Ucrânia

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