Segundo as Estatísticas Vitais, nos dois anos em análise foram registados 17.222 nados-vivos, sendo 9.013 em 2019, uma diminuição de 411 nascimentos face ao ano de 2018, e 8.209 em 2020, representando uma diminuição de 804 em relação a 2019.
De acordo com o INE, a taxa de natalidade em Cabo Verde (nascimentos por cada mil habitantes) apresenta uma diminuição de 17 nascimentos por cada 1.000 habitantes em 2018, de 16 em 2019 e de 15 em 2020.
Nos mesmos dados, o INE concluiu que a Taxa Global de Fecundidade (TGF), ou seja, o número de nados-vivos registados por cada mil mulheres em idade fértil (15 a 49 anos de idade), reduziu nos últimos anos, em particular desde 2016, passando de 70,1% em 2016 para 62,2%, em 2019 e 56,2%, em 2020.
Ainda segundo o mesmo instituto, a idade média para a mulher ter um filho tende a aumentar em Cabo Verde nos últimos anos, passando de 26,2 anos em 2016 para 27,1 em 2019 e 27,4 anos em 2020.
Do total dos nados-vivos registados entre 2019 e 2020, o INE constatou que 6,8% em 2019 e 7,4% em 2020 são filhos de pais em que, pelo menos, um dos progenitores é estrangeiro.
"De acordo com as informações, estima-se que cerca de 7,7% dos nados-vivos registados em 2019 e 7,3% em 2020 foram feitos sem o nome do pai", deu conta ainda o INE.
Os concelhos do Maio e de Santa Cruz (em Santiago) são os com maior proporção de registos de nados-vivos sem o nome do pai, sendo 16,7% e 13,4%, respetivamente, em 2020, concluiu.
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