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Ucrânia. Reino Unido vai enviar mais mísseis antiaéreos e antitanque

O Reino Unido vai enviar mais 100 milhões de libras (120 milhões de euros) em armamento para a Ucrânia, anunciou hoje o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, após um encontro em Londres com o chanceler alemão, Olaf Scholz. 

Ucrânia. Reino Unido vai enviar mais mísseis antiaéreos e antitanque
Notícias ao Minuto

16:24 - 08/04/22 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

A remessa inclui mísseis antiaéreos Starstreak, "que viajam três vezes mais rápido do que a velocidade do som", 800 mísseis antitanque e "munições de precisão capazes de se manter no céu até direcionadas para o alvo", enumerou.

Londres prometeu também mais capacetes, óculos com visão noturna e armaduras para o corpo. 

"Olaf e eu concordamos que os nossos dois países e os nossos aliados devem ir mais longe e fornecer mais ajuda à Ucrânia. A Europa que conhecíamos há apenas seis semanas não existe mais: a invasão de Putin atinge os próprios alicerces da segurança do nosso continente", sublinhou Johnson.

Nesse sentido, os dois países prometeram unir esforços para rearmarem as respetivas forças e "prepará-las para o futuro", tendo concordado em produzir em conjunto armamento de alta qualidade, incluindo veículos blindados Boxer. 

Questionados sobre o potencial envio de tanques para a Ucrânia, os dois evitaram assumir compromissos. 

"Estou disposto a avaliar qualquer hipótese em termos de armamento de defesa para ajudar os ucranianos a defenderem-se e à população. Penso ser importante enviar equipamento que é genuinamente útil e capaz de ser operado pelos ucranianos", respondeu o primeiro-ministro britânico. 

Scholz também salientou a importância de enviar "armas que sejam úteis".

"Já o fizemos no passado e vamos continuar a fazê-lo. O sucesso das forças ucranianas mostra que enviámos armas eficientes, armas antitanque, muitas munições", acrescentou.     

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

[Notícia atualizada às 17h10]

Leia Também: Rússia concedeu cidadania a 18 mil ucranianos desde início da ofensiva

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